A descentralização coloca um desafio inédito às universidades públicas brasileiras, na medida em que elas passam a desempenhar um papel central na construção contínua de políticas públicas em nível local, por meio de ações articuladas e ensino, pesquisa e extensão. A necessidade de fixar parte dos estudantes e egressos em suas próprias regiões perpassa este desafio.
O diálogo permanente com a realidade e os atores sociais é pressuposto desse processo. Ele inclui o diagnóstico cuidadoso das vocações e questões regionais, com o qual se articula a oferta de cursos de graduação e pós-graduação com quadros docente e técnico qualificados e compatíveis.